12 maio 2013

Dia das mães!!!

Hoje em homenagem ao dia das mães, vou publicar um texto que minha mãe escreveu, onde ela fala de sua experiencia de ser mãe.


Filhos...

Temos 4 filhos. Dois meninos e duas meninas. Fiquei um bom tempo pensando sobre o que dizer sobre a maternidade, sobre a minha experiência de ser mãe. Não quis ler o que as outras mães convidadas da minha querida amiga Cláudia escreveram. Precisava ter minha própria forma de contar esta longa aventura.
Hoje ouvi uma frase muito simples no final de um filme: “A quem nossas mãos pertencem?”, Imediatamente lembrei das mãozinhas de cada um de meus filhos. Perfeição Divina! Macias, quentinhas desprotegidas, inseguras, buscando nas minhas a proteção, o amparo, o caminho.
Com o passar do tempo, em minhas lembranças, busquei no tempo o nascimento de cada um deles Leonardo, Paula, Micael, Kevilyn. A cada vez que nascia um deles, nascia também, a fórceps, uma mãe Márcia diferente.
Uma mãe Márcia que só precisava cantar, embalar e fazer shantala em seu bebê para que ele parecesse feliz. Uma mãe Márcia que precisou cantar, embalar, massagear, andar pela casa, andar de carro pela cidade de madrugada, cantar, embalar, novamente uma bebezinha que não se contentava tão facilmente, uma mocinha muito exigente.
Com o passar dos anos, quando pensei que já havia aprendido a ser mãe, afinal, tinha dois bons professores, outro bebê bochechudo e com covinhas lindas, veio para enfeitar ainda mais nossas vidas. Palavra Cantada, Canções de Roda, Canções de Ninar... Silêncio meninos! O bebê está dormindo... Agora eu tinha ajudantes. Três necessidades distintas.
Escola, notas, atividades, festas, dificuldades, déficit de atenção, testes auditivos, cognitivos... recuperação mensal, bimestral, final... Ufa!!! Vencemos todas!!!
Venci!!! Eu não era só a mamãe Márcia que ninava, embalava e tinha filhos lindos e cheirosos.
Agora estava me formando, a mãe Márcia que ria e chorava junto com seus filhos (ou escondida deles), a que aprendeu a brigar por eles, a buscar ajuda a que teve que ensinar, que o mundo não é justo, nem divertido, mas, que podemos fazer a diferença. Ensinar que não podemos confiar em todas as pessoas, todas as promessas, todas as luzes, que nem tudo que parece legal, feliz, o é de verdade! Que muitas vezes iremos sofrer e nos decepcionar, mas, nunca desistir, nunca perder a fé, a nunca trocarmos a nossa dignidade, o nosso amor próprio por nada nem ninguém neste mundo.
Tive que aprender muito e neste caminho árduo mais uma vidinha chegou. Mais uma mãozinha para ser envolvida pela minha.
Chegou numa casa mais barulhenta, com gatos, cachorros, calopsitas, irmãos. Uma mãe que já aprendeu a brigar pelos direitos dos filhos. As músicas mudaram um pouco, a irmã mais velha já venceu suas maiores dificuldades.
Agora tenho 3 ajudantes, dois irmãos para correr pela casa provocando e chateando a mais nova. Uma irmã para ensinar a combinar roupas, hidratar cabelos.
Dois irmãos mais velhos para ensinar aos mais novos que o mundo não é assim, repetindo o que ouviram de mim, enriquecido por suas próprias experiências.
Existem dias em que choro, outros me divirto muito, em outros rezo desesperadamente, agradeço às vezes temo, outras vezes creio que está tudo certo. Algumas noites um deles volta a ter febre, insônia ou medo e minhas mãos tornam a ter sua primeira função aquela que me fazia tão feliz, aquela que me fez chegar até aqui... Embalar, apoiar, acariciar. Mostrar que ainda estou por aqui. Nossas mãos então se juntam numa oração, num carinho e tudo fica perfeito de novo!
Estou aprendendo a ser mãe há 24 anos. Sou 4 em uma, algumas vezes até me perco. Mas, alguém me chama e tenho que me encontrar rapidinho (rs).
Minha família formada por mim e por mais duas mãozinhas que me presentearam com seu bem mais precioso. Cuido de nossos filhos com muito amor e orgulho. Um dia irei prestar contas a Deus, à vida, ao Universo e quero ter a certeza de que fiz o melhor que pude.
Quem são os filhos biológicos, quem são os por adoção? Quem chegou grandinho, quem veio pequetito? Não importa! São filhos!
Por todos eles, rezo, peço, agradeço.

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